sexta-feira, 30 de julho de 2010

E para mim, basta o essencial




Amigos,


Vejo e ouço muito murmúrios de amigos, onde tais suspiros falam de saudade, dificuldade de adaptação e stresse do trabalho. Os primeiros entendo, apesar de - Graças a Deus, não sofrer com os mesmos, mas quanto ao últimom às vezes me preocupo um pouco.


Não podemos, como não temos o direito, de deixar que o trabalho ocupe o bom humor dentro de nós e muito menos o espaço do sorriso nos nossos rostos. Aqui em Angola fala-se: "O trabalho dignifica o homem". É isso mesmo, ele existe para nos dar trabalho e acender a chama que faz aquecer nosso poder de superação, atingindo e trançando-se novas e novas metas.


Não falo que meu trabalho não tem estresse, pelo contrário, basta dizer que sou publicitário. Minha esofagite que o diga.


Às vezes me vejo dentro de um turbilhão de problemas vejo aquele momento tomar conta de mim, ocupando o espaço do meu bem estar. Nesta hora é que penso: Você está louco? Nada vale a pena isso. Quero sorrir e brindar com um whisky 30anos e um belo Cohiba quando atingir meus objetivos, mas pretendo sorrir e curtir também durante todo este longo e longo percurso.


Agradeço a Deus por ser feliz como eu sou.


Vai um texto que o leio sempre.


Essa fotografia me fez ganhar toda uma semana. Gostei muito, mas muito dela mesmo. Me passa uma paz absurda.


(Vai um abraço para Patrícia, ex-colega de trabalho no MKT do Paço Alfândega, com quem falei esses dias. Eu daqui de Luanda e ela lá na China. Essa tal de internet é louca mesmo!)


Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para a frente do que já vivi até agora. Tenho muito mais passado do que futuro. Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas.. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltampoucas, rói o caroço.Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.


Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.

Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutirassuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.

Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesarda idade cronológica, são imaturos.


Detesto fazer acareação de desafectos que brigaram pelo majestoso cargode secretário geral do coral. As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa…


Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade.


Só ei de caminhar perto de coisas e pessoas de verdade. O essencial faz a vida valer a pena.

E para mim, basta o essencial!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

VRÔÔM VRÔÔM VRÔÔÔÔÔÔÔÔÔÔÔUUUM










Um minuto de descontração afinal, ninguém é de ferro.

Um domingo espetacular, com pessoas maravilhosas.

Data: 18.05.2010
Horário de partida: 10h
Horário de chegada: 16h
Km percorridos: de 120 a 140Km
Velocidade média: é melhor não para senhora minha mãe não enfartar
Número de quedas: 0 (juro!!!)
Tanques de gasolina: 03 por moto

Lugares percorridos: masto, mato mato, mato com muuuuita areia fofa, mato com areia fofa, mato com areia fofa tipo deserto, mato, mato com vegetação rasteira e praia - isso mesmo, beira a mar numa praia deserta.

Muuuito, mas muito bom. Adrenalina a mil, risadas, gritos e mais gritos silenciados pelos capacetes. Paisagens incríveis, momentos inesquecíveis.

Comigo, o Mauro Major, um irmão que conquistei aqui em Angola, acompanhado de sua amiga Vanda, que passou a ser amiga também.

O melhor do dia foi quando tentei fazer uma curva num areial, não conseguí e entrei no meio de uma plantação de melancias, mas tudo bem! kkkkkkkkkk

Estão aí amigos, dividindo com vocês meus melhores momentos.










sábado, 17 de julho de 2010

ALMOÇO MWANGOLÊ

A forma certa de se comer


Diliça!


Legenda! rsrsrs

Espetáculo!


DE VOLTA!

Desculpem a ausência, mas estive de férias no Brasil - e férias, são férias! Voltei a Luanda, mas até entrar no ritmo novamente e passar toda a pauta, demora um pouco.

Enfim, quero compartilhar um evento que inventei de inventar lá na Mais Visual, nossa agência: UM ALMOÇO ANGOLANO. Isso mesmo. Literalmente angolano. Nada de brasileiro, nenhum prato "reserva" caso não gostássemos do menu, apenas comida angolana.

Na mesa, foram servidos:

- FUNGE DE BOM BOMBÔ

É a feijoada do angolano, a comida típica daqui. Bombô é como eles chamam a mandioca. Para fazer essa iguaria de África (aqui se fala assim, "de" África), usa-se a fuba batida com um pouco d'água para dar o ponto e muuuuuuita força na munheca! Noossa, neguinho sua batendo esse mambo!!!!! Detalhe - só quem bate o funge é a mulher! Sexo frágil....

- FUNGE DE MILHO

O mesmo processo de produção, substituindo-se a fuba de bombô pela de milho.

- GIMBÔA

Um mato local, tipo expinafre, feito da mesma forma que o espinafre. Na verdade eu não sei como se faz, mas nossa Fatinha, a cozinheira, chegou com um saco desse mato do tamanho do saco do papai noel. Juro - vide foto! Eu falei perguntei para ela se era liamba (maconha) e se ela iria fumar aquilo tudo... PRA QUÊ? Vinte e dois minutos rindo sem parar!!!!

Ela fez um prato com gimbôa delicioso, temperado com ginguba (amendoim), que não deu pra quem quis.

- COUVE

Da mesma forma que se faz para a feijoada.

- MOLHO DE TOMATE

O funge só se come com algum molho. Não é uma guarnição que se come sozinho, por exemplo. Sempre acompanha uma carne e um molho. Se come muito com peixe assado também, a Chôpa ou Cacusso, mas acompanhado de um molhinho sempre.

- CARNE ASSADA

Feita na brasa, na churrasqueira.


Meu objetivo nessa empreitada foi juntar toda a equipe, mostrar que conhecemos e, no mínimo, valorizamos e respeitamos seus costumes. Os nossos angolanos, que almoçam na agência, não aguentam mais comer feijão! kkkkkk Estão todos engordando! Aqui, o feijão é uma comida de fim de semana, não se come diariamente. Mas todos viraram cabras da peste, nórdestinos.

Foi muita risada, muita piada, caretas do chefe comendo funge, expressões de espanto de um, receio de outros, isso do lado brazuca. Já do lado angolano, nooossa, foi muito fantástico. Eles olhavam para nós meio que espantados, ainda não acreditando que os brasileiros, chefes deles, estavam comendo a comida que eles comem, do jeito que eles comem e do jeito mwangolê que eles adoram. Foi fantástico.

Para mim foi apenas mais uma vez, porque com essa minha curiosidade e enxirimento sagitarianos, eu já tinha comida várias vezes tudo aquilo! kkkkkk

Se deliciem com as fotos.

Aproveitando, sendo fiel 'a minha profissão, permitam-me fazer propaganda do meu twitter:

T W I T T E R . C O M / S O T U V E N D O